22-09-2015
Nesta entrevista, a Professora Elvira Fortunato, salienta a necessidade de rejuvenescimento da carreira académica, cada vez mais envelhecida. Não há falta de excelentes investigadores que gostariam de enveredar pela carreira académica, não estivesse o seu acesso vedado.
Em Portugal, existe também o problema de não se conseguir absorver todos os doutorados que são formados, pelo que seria importante que as empresas os recrutassem. No fundo, há que fazer todo um trabalho de definição das áreas de emprego científico. Neste processo, a Professora Elvira Fortunato propõe como estratégia as “Redes Inteligentes de Aplicação do Saber” (RIAS).
É impossível que a totalidade de doutorados se limitem ao mundo académico, pelo que a sua contratação pelas empresas é decisiva como forma de evitar a sua emigração e como forma de as empresas portuguesas produzirem riqueza assente no conhecimento.
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