HIGHLIGHT", projeto da equipa de Nanofotónica coordenada por Manuel J. Mendes, professor no Departamento de Ciência dos Materiais (DCM) e investigador no CENIMAT da NOVA School of Science and Technology | FCT NOVA, conquistou o 3.º lugar do
Prémio IN3+, o maior prémio dedicado à inovação em Portugal.
O Projeto HIGHLIGHT propõe a criação de uma tinta oticamente variável baseada em nanoestruturas de óxido de titânio, que poderá ser usada, por exemplo, na impressão de documentos e selos de segurança, com vista a combater a contrafacção.
Este é o terceiro trabalho da NOVA School of Science and Technology | FCT NOVA que chega ao pódio do Prémio IN3+, promovido pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Em 2016, o projeto “Papel Secreto”, de Elvira Fortunato, professora e investigadora do DCM, foi o primeiro vencedor. No ano seguinte, José Barata, professor e investigador do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, conquistou o primeiro lugar na segunda edição com o projeto “Atlas”.
O trabalho distinguido, agora em 2021, foca-se na nanotecnologia com o desenvolvimento de uma tinta que permite manipular a luz, dando a possibilidade única de variação ótica visível ou invisível ao olho humano. De acordo com os criadores, este produto poderá ser muito útil ao mercado de anti-contrafação, por exemplo para aplicar em todo o tipo de documentos e selos de segurança.
“Temos casos recentes de testes falsos ou medicamentos falsos contra a Covid-19, e é isso que se pretende travar”, exemplifica ao
Público Manuel J. Mendes uma das várias aplicações da investigação.
A cerimónia de entrega de prémios contou com a presença do Presidente da República e do Primeiro Ministro de Portugal.
A 3.ª edição do Prémio
IN3+ contou com 87 candidaturas – um aumento de 163% face à edição anterior. E dessas dezenas de ideias, três vão dividir entre si o prémio final. São elas os projectos “IDINA”, “HIGHLIGHT” e “AICeBlock”.